Eu sou daqueles que ainda não conseguiram entender o que existe de tão espetacular no tal XML. Até admito que ele possa ser bom para algumas aplicações, e talvez até possa ser a melhor opção para um ou outro caso, mas o fato é que se faz barulho demais sobre isso. Diz-se que “este programa usa arquivos XML” como se isso fosse um recurso do programa, uma vantagem para o usuário. Entretanto, o que me parece é que, na maioria dos casos, algum outro formato mais simples, legível e “escrevível” resolveria o problema com bem mais facilidade e eficiência.
Eu tenho usado Lua como formato de dados para a maioria das coisas que tenho feito ultimamente e tenho achado muito mais simples e versátil que XML. Mas, com todo esse alvoroço ao redor da “linguagem extensível”, temo que um dia eu seja obrigado a usar esse formato.
Temo? Na verdade, temia, porque hoje descobri o que fazer quando esse dia chegar:
<?xml version="1.0"?>
<DATA>
Tabela = {
Campo1 = "bla, bla, bla",
Campo2 = 12345678,
Campo3 = false,
Campo4 = { 6, "aaaa", 54.4345, "bla" },
}
Usuario = "Fulano"
function UserFunc(n)
return n*2, n*n
end
</DATA>
Ah! E essa nota aleatória é um oferecimento de “Diluculum, porque Lua e C++ podem viver em harmonia”.